Conversar com os doentes e escutar os seus desabafos: as suas dores físicas, psíquicas e até as espirituais
Aqui consiste numa relação empática entre o(a) Voluntário(a) e o doente. Nesta relação é mais importante escutar o doente do que falar com ele. Porquê? Porque assim damos oportunidade ao doente de desabafar as suas dores; de ele nos contar um pouco da sua história de vida; de o doente contar uma história ou uma anedota; e, até de nos (nós, voluntários) ensinar as suas orações, que eles aprenderam quando eram mais novos.
Na nossa relação com o doente, há três pontos muito importantes a ter em conta: não julgar e/ ou não condenar a pessoa que estamos a escutar; escutar o doente activamente, isto é, estar com atenção ao que o doente nos está a dizer (e não distrairmo-nos com outras coisas duma forma física ou em pensamento); e, por último, sermos autênticos ou verdadeiros connosco próprios (quer dizer que, se não tivermos compreendido alguma coisa do que o doente nos contou, é depois pedir-lhe para repetir e, também para nos explicar melhor algum ponto que nós não compreendemos).
Fazer animação com eles
Significa dizermos ao doente uma piada, contar anedotas, entoarmos poemas, cantar (canções como "Ó malhão, ó malhão" e, também cânticos religiosos)... Nós fazemos esta animação se o doente permitir.
Chamar o(a) enfermeiro(a) e/ ou a auxiliar, quando um doente não se sente bem
Por fim, quero referir que quem está numa cama de hospital sente por vezes vontade de vomitar (porque a comida não lhes caiu bem), sente muitas dores físicas...E, então, esta é outra nossa função a desempenhar como voluntários hospitalares.
Até breve!
1 comentário:
Cecilia, acho bem que praticas esta actividade se te dá alégria em o fazer. Contudo é precisso fazer-lo com modéração, nem sempre é facil de escutar os problémas de cada péssoa, doente ou não.
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